Morre Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal, aos 76 anos

O mundo do rock perdeu um de seus maiores ícones. Ozzy Osbourne, lendário nome do heavy metal, morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos. A informação foi divulgada pela imprensa britânica, com destaque para o tabloide The Sun, que confirmou que o cantor estava ao lado da família no momento de sua morte.

Em comunicado oficial enviado à publicação, a família Osbourne lamentou profundamente a perda: “É com uma tristeza que vai além do que as palavras podem expressar que temos que informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor. Pedimos a todos que respeitem a privacidade de nossa família neste momento.”

Assinam o comunicado Sharon, Jack, Kelly, Aimee e Louis.

Diagnosticado com Parkinson em 2020, Ozzy Osbourne vinha enfrentando uma série de problemas de saúde nos últimos anos — incluindo cirurgias complexas que o afastaram dos palcos por longos períodos.

Reconhecido mundialmente como o “Príncipe das Trevas”, o artista foi uma das figuras mais emblemáticas da história do heavy metal. Ficou conhecido inicialmente como vocalista do Black Sabbath, banda que ajudou a moldar o gênero, e depois brilhou em carreira solo com álbuns clássicos como Blizzard of Ozz (1980) e Diary of a Madman (1981).

Ícone absoluto da música, Ozzy influenciou gerações e se manteve presente na cultura pop por décadas. Sua última apresentação aconteceu no dia 5 de julho, em Birmingham, na Inglaterra — um retorno simbólico à sua cidade natal para uma despedida marcante.

O reencontro com o palco aconteceu em grande estilo. Ozzy Osbourne fez sua última apresentação durante o festival Back to the Beginning, um evento especial organizado justamente para marcar essa despedida. Além do momento solo, o festival também entrou para a história por reunir, pela última vez, a formação original do Black Sabbath.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Alpha FM Floripa (@alphaflorianopolis)

Antes do show, Ozzy revelou que vinha se preparando intensamente para o retorno: “Não faço nada — já vai fazer sete anos desde que toquei um show completo, e nesse tempo todo passei por várias cirurgias”, disse em conversa com Billy Morrison no programa Ozzy’s Boneyard [via Blabbermouth]. “É realmente como começar do zero.”

Na performance solo, ele subiu ao palco acompanhado por Zakk Wylde (guitarra), Mike Inez (baixo), Adam Wakeman (teclados) e Tommy Clufetos (bateria). O setlist contou com cinco faixas marcantes da carreira: “I Don’t Know”, “Mr. Crowley”, “Suicide Solution”, “Mama I’m Coming Home” e “Crazy Train”.

Já com seus companheiros do Black Sabbath — Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria) — Ozzy fez um set reduzido, mas potente. Sentado em um trono no centro do palco, emocionou o público com versões de “War Pigs”, “N.I.B.”, “Iron Man” e “Paranoid”.